terça-feira, 14 de maio de 2013

DANÇA: mãos dançantes


                Exercício realizado nas aulas de dança, com intuído de florir a criatividade e os sentimentos dos estudantes. Parto do princípio de que aulas práticas e técnicas são de extrema importância sim, mas coloco também em discussão o conhecer intrínseco  a imaginação, a criatividade, ferramentas para um espetáculo que tem inicio não na competição de palco, frente a outros grupos, mas tem inicio no interior de cada estudante. 

O PRIMEIRO OBSTÁCULO A SER VENCIDO É O QUE RESIDE EM VOCÊ.



METODOLOGIA DO EXERCÍCIO: 
           Sala organizada de forma harmoniosa, meia luz. Espalhar lápis de várias cores pela carteira, de maneira a ficar acessível as mãos. Sentar de forma confortável, não cruzar as pernas nem braços. Fechar os olhos e confiar. Exercício de respiração para acalmar. Ao inciar a música, inicia a atividade. Desenhar conforme o ritmo da música, concentrar, deixar se levar pela emoção, escrever, desenhar, riscar o que os sentimentos permitirem, dançar com as mão no papel.

Única regra: abrir os olhos somente no final do exercício.

ALGUNS EXERCÍCIO





Como tudo é muito íntimo, somente publico uma parte da atividade.



CONCLUSÃO: 


             Conhecer seus estudantes é fundamental, levar ele a se conhecer é parte de todo processo criativo. Ficar atento a atividade, e ao que sugerem os discentes é prioridade, o trabalho caminha por si só, quando bem elaborado e embasado, e acaba surgindo mais, novos exercícios, que serão realizados na medida que a maturidade do grupo também surgir. 
              Desta atividade em questão, nasceu a ideia, de aumentar a proporção, Criamos então a atividade, "CORPO QUE DANÇA". Os lápis coloridos serão substituídos pelos corpos pintados e o papel por tecido. Embora então para a organização desta nova empreitada, e novamente ficar sensível aos caminhos que irão surgir após, pois sei que ele será dado, basta eu querer ouvir.

Um comentário:

  1. Oi Déa!
    Esse post lembrou-me das primeiras obras de arte de meus filhos e que a minha mulher se recusa a jogar fora. [sorrio]
    É na infância que somos dotados de talentos extraordinários, e é nessa fase que ainda não nos convenceram de que há limites.
    http://jefhcardoso.blogspot.com lhe convida e espera para ler e comentar “Speek Lee, o cão traficante”. Abraço e boa semana.

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