Uma sugestão para tornar as aulas mais interessantes é a
utilização de símbolos. Estes poderão ser utilizados nas aulas, para instigar
os estudantes, como apoio pedagógico no momento dos conceitos, dos exercícios,
das reflexões.
A
caixa de Pandora conterá as histórias mitológicas.
A coruja, símbolo do
conhecimento, entrará em sala de aula cada vez que algo novo for apresentando
aos discentes.
O “phi” grego trará consigo as histórias e o pensar dos grandes
filósofos.
O ponto de interrogação terá como simbologia o "ato de
perguntar, questionar", o mundo, as coisas, os temas que serão abordados.
A tradicional nuvem do pensamento encerra as simbologias,
aqui recriadas, no intuito de
levar nossos estudantes ao caminho do "PENSAR SEU PRÓPRIO
PENSAMENTO", e não mais ser apenas cópia.
Uma ideia é a criação, de placas, cartas, fantoches, pelúcias com
estes símbolos, com o propósito de avivar as aulas.
O mito pode ser contado de acordo com
cada faixa etária, o professor deve sentir o nível de compreensão do grupo,
antes de iniciar a contação.
Mito da “Caixa de Pandora”
A
história de Pandora e sua caixa está presente nas narrativas mitológicas dos
antigos gregos.Conta a história que o titã Prometeu (aquele que vê antes) e seu
irmão Epimeteu (aquele que vê depois) criaram os animais e os homens. Deram a
cada animal um poder, como voar, caçar, coragem, garras, dentes afiados. O
homem, criado por Prometeu a partir da argila, ficou sem nada por ser o último
a ser feito. Prometeu deu um pouco de cada animal para o homem, mas faltava
alguma coisa especial.Prometeu ensinou diversas coisas ao homem. Ensinou a
domesticar animais, fazer remédios, construir barcos, escrever, cantar,
interpretar sonhos e buscar riquezas minerais. Porém, enfureceu Zeus ao roubar
o fogo dos deuses e dá-lo aos homens. Zeus decidiu, então, vingar-se de
Prometeu e dos homens.Prometeu foi acorrentado a uma montanha. Sua condenação
foi passar a eternidade preso a uma rocha, aonde uma ave viria comer seu
fígado. Toda noite seu fígado se regeneraria e a ave voltaria no dia seguinte
pra lhe comer o fígado novamente.Para castigar os homens, Zeus ordenou que o
Deus das Artes, Hefesto, fizesse uma mulher parecida com as deusas. Hefesto lhe
apresentou uma estátua linda. A deusa Atena lhe deu o sopro de vida, a deusa
Afrodite lhe deu beleza, o deus Apolo lhe deu uma voz suave e Hermes lhe deu
persuasão. Assim, a mulher recebeu o nome de Pandora (aquela que tem todos os
dons).Pandora foi enviada para Epimeteu, que já tinha sido alertado por seu
irmão a não aceitar nada dos deuses. Ele, por “ver sempre depois”, agiu de
forma precipitada e ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma
caixa (não era necessariamente uma caixa, mas um jarro) fechada, um presente de
casamento para Epimeteu.Epimeteu pediu para Pandora não abrir caixa, mas,
tomada pela curiosidade, não resistiu. Ao abrir a caixa na frente de seu
marido, Pandora liberou todos os males que até hoje afligem a humanidade, como
os desentendimentos, as guerras e as doenças. Ela ainda tentou fechar a caixa,
mas só conseguiu prender a esperança.