quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

FILOSOFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: Símbolos que serão utilizados nas aulas

Uma sugestão para tornar as aulas mais interessantes é a utilização de símbolos. Estes poderão ser utilizados nas aulas, para instigar os estudantes, como apoio pedagógico no momento dos conceitos, dos exercícios, das reflexões.
         A caixa de Pandora conterá as histórias mitológicas.
 A coruja, símbolo do conhecimento, entrará em sala de aula cada vez que algo novo for apresentando aos discentes.
O “phi” grego trará consigo as histórias e o pensar dos grandes filósofos.
O ponto de interrogação terá como simbologia o "ato de perguntar, questionar", o mundo, as coisas, os temas que serão abordados.
A tradicional nuvem do pensamento encerra as simbologias, aqui recriadas, no intuito de levar nossos estudantes ao caminho do "PENSAR SEU PRÓPRIO PENSAMENTO", e não mais ser apenas cópia.



Uma ideia é a criação, de placas, cartas, fantoches, pelúcias com estes símbolos, com o propósito de avivar as aulas. 



            O mito pode ser contado de acordo com cada faixa etária, o professor deve sentir o nível de compreensão do grupo, antes de iniciar a contação.

Mito da “Caixa de Pandora”
A história de Pandora e sua caixa está presente nas narrativas mitológicas dos antigos gregos.Conta a história que o titã Prometeu (aquele que vê antes) e seu irmão Epimeteu (aquele que vê depois) criaram os animais e os homens. Deram a cada animal um poder, como voar, caçar, coragem, garras, dentes afiados. O homem, criado por Prometeu a partir da argila, ficou sem nada por ser o último a ser feito. Prometeu deu um pouco de cada animal para o homem, mas faltava alguma coisa especial.Prometeu ensinou diversas coisas ao homem. Ensinou a domesticar animais, fazer remédios, construir barcos, escrever, cantar, interpretar sonhos e buscar riquezas minerais. Porém, enfureceu Zeus ao roubar o fogo dos deuses e dá-lo aos homens. Zeus decidiu, então, vingar-se de Prometeu e dos homens.Prometeu foi acorrentado a uma montanha. Sua condenação foi passar a eternidade preso a uma rocha, aonde uma ave viria comer seu fígado. Toda noite seu fígado se regeneraria e a ave voltaria no dia seguinte pra lhe comer o fígado novamente.Para castigar os homens, Zeus ordenou que o Deus das Artes, Hefesto, fizesse uma mulher parecida com as deusas. Hefesto lhe apresentou uma estátua linda. A deusa Atena lhe deu o sopro de vida, a deusa Afrodite lhe deu beleza, o deus Apolo lhe deu uma voz suave e Hermes lhe deu persuasão. Assim, a mulher recebeu o nome de Pandora (aquela que tem todos os dons).Pandora foi enviada para Epimeteu, que já tinha sido alertado por seu irmão a não aceitar nada dos deuses. Ele, por “ver sempre depois”, agiu de forma precipitada e ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma caixa (não era necessariamente uma caixa, mas um jarro) fechada, um presente de casamento para Epimeteu.Epimeteu pediu para Pandora não abrir caixa, mas, tomada pela curiosidade, não resistiu. Ao abrir a caixa na frente de seu marido, Pandora liberou todos os males que até hoje afligem a humanidade, como os desentendimentos, as guerras e as doenças. Ela ainda tentou fechar a caixa, mas só conseguiu prender a esperança.
FONTE: http://www.mundoeducacao.com/filosofia/caixa-pandora.htm


Registro da atividade no caderno...




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

FILOSOFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: ATIVIDADE 1 - Sondagem "preparação para o pensar"

A primeira atividade a ser realizada será uma atividade de “sondagem”. Pode ser concretizada com todas as turmas, como forma de investigação, dos espantos, e interrogações de mundo que pairam pelas cabeças discentes.
 Nesta atividade, o pensamento deve ser o ponto chave, o professor, orientador, deve levar o aluno a refletir sobre a importância do pensar, do quanto à atividade de “pensar seu próprio pensamento”, pode ser gratificante num futuro próximo, do quanto pensar pode fazer com que o indivíduo se sobressaia diante das dificuldades, sendo luz num mundo de alienação e desinformação.
                   Comece a atividade pedindo para que os estudantes desenhem um boneco, mas não é qualquer boneco, este boneco será representativo do aluno,  uma autobiografia, de como o indivíduo se vê, diante do mundo. Aqui se pode salientar o quanto as pessoas são diferentes fisicamente, e a importância de ser diferente num mundo de iguais. Essa diferença que faz com que o ser humano se destaque dos demais.
            Após, oriente os estudantes a fecharem os olhos, na contagem até três, e será de olhos fechados que o pensamento se concretizará dentro da mente, peça para que ouçam a mente. Após “pensado”, será escrito nas flechinhas indicativas do boneco criado.
            O primeiro pensamento será escrito no pé. Olhos fechados, e oriente os estudantes a pensar em algo que eles não querem que aconteça durante este ano. Pode ser na família, na escola, com os amigos, com eles, dependendo do grau de entendimento de mundo, podemos citar a sociedade em que eles vivem, ou a sociedade de uma forma geral. Olhos abertos, guie para que seja escrito rápido, antes que este pensamento seja levado por outro.
            Nas mãos, seguindo a mesma dinâmica anterior, de olhos fechados, se formará dois pensamentos, desejos que se quer realizar durante o ano, da mesma forma em qualquer âmbito social, familiar, individual. Um querer será escrito na mão direita, um na mão esquerda do boneco.
            Por último, o mais significativo, que é onde o professor terá um norte, onde a investigação se encerra no pensar do estudante. Ainda de olhos abertos, converse com os estudantes sobre tudo o que eles costumam ver e ouvir, nas novelas e telejornais, nos desenhos animados, nas conversas com os adultos, nos jogos de vídeo game, e peça para que de olhos fechados, eles pensem em algo que eles vivenciaram, ouviram, presenciaram e  que eles não compreendem, que eles tem medo ou curiosidade, que eles desejam muito saber. A resposta vai depender muito do quanto o professor instigar o aluno a refletir sua vida e seus porquês. Depois, será escrito na flechinha da cabeça , que é de onde sai todo o pensar.

                   Segue, a atividade realizada com alguns estudantes. Notem quais são seus questionamentos.






          A ideia central é que a atividade seja realizada com criação de uma figura autobiográfica, porém, se os alunos forem muito pequenos, podemos substituir o boneco por balões do pensamento. O professor desenha três ou quatro balões do pensamento no quadro e segue o restante da dinâmica igual ao do boneco. O resultado é semelhante, veja:





    Em qualquer um dos casos, é de extrema importância, iniciar uma exposição de ideias, onde os estudantes podem colocar em público o pensamento, e fazer sua reflexão, muitas vezes reconhecendo o pensamento do outro e engatinhando para uma postura crítica reflexiva.